O Médium e a Mediunidade
O médium é o elo mais frágil de uma corrente espiritual por que muitas das suas dificuldades materiais ou desequilíbrios emocionais interferem no seu desenvolvimento mediúnico ou suas práticas espirituais. As dificuldades materiais como o desemprego, dívidas, insatisfação com o atual emprego, dificuldades nos negócios, doenças familiares e etc.
Os desequilíbrios emocionais como as discórdias familiares, rebeldia, imaturidade para entender sua mediunidade, incapacidade para lidar com os aspectos mediúnicos de sua religiosidade, temperamento agressivo, não atenção à sua mediunidade que afeta seu sistema nervoso, impetuosidade, desarmonia doméstica, não assimilação das orientações doutrinárias, fobias e etc.
As dificuldades materiais são temporárias e assim que o médium superá-las recuperará seu entusiasmo e desejo de ser útil aos seus semelhantes. Já os desequilíbrios emocionais são de difícil solução por que em certos aspectos as pessoas não se apercebem da existência deles, e até acham que é implicância de outros quando os alertam para que se trabalhem e se aperfeiçoem nos campos nos quais eles são mais visíveis.
Existem aqueles que caso insistamos nos alertas, se revoltam e começam a vibrar ódio ou antipatia por quem só os está alertando por que quer vê-los bem e em harmonia com a vibração da corrente sustentadora dos trabalhos espirituais.
Normalmente o médium novo vai sendo modelado pelo comportamento dos mais velhos, mas por possuir sua natureza íntima, também vai modelando-a segundo o novo em sua vida que lhe está sendo mostrado. A partir dessas duas modelagens aflorará um médium equilibrado e capaz de manter sua individualidade e integrá-la naturalmente à corrente a que pertence. Mas em muitos casos a formação religiosa anterior do médium trabalha contra ele, que não faz nada para assumir uma postura mais condizente com sua nova condição religiosa pouco contemplativa e bastante ativa, pois não está indo ao seu Centro só para rezar e sim para trabalhar.